segunda-feira, 30 de junho de 2003

Considerações sobre o 13 de maio

A partir das supracitadas Leis Abolicionistas internacionais nos é possível perceber que a nossa Lei Áurea não foi, em momento algum, um ato de benevolência de nossa “linda e bondosa” princesa Isabel. Tratou e isso sim, do “final” de um processo que envolveu uma intensa e sangrenta luta por parte dos negros, desde o momento de sua chegada a esta terra como escravos.

Foi a partir do Século XIX com o advento da Revolução Industrial (ascensão burguesa) que teve em solo inglês a sua consolidação e em conseqüência a mudança do modo de produção que as coisas começaram a mudar.

Com o surgimento da Indústria, do trabalho livre assalariado, veio uma nova ordem à qual, gradativamente, o mundo teve que se adaptar. A Inglaterra, então, a grande potência determinava o rumo das coisas. Assim, sendo o Brasil, ao final dos oitocentos, o único país a manter o regime escravocrata, passa a sofrer uma enorme pressão para se adequar ao novo status.

Ressalte-se que, paralelamente e em prol da abolição, travavam duras batalhas segmentos da sociedade que tinham os mais variados interesses (uns humanos, outros nobres e ainda uns nem humanos e nem nobres). E, claro, os negros cativos, livres, alforriados, fugidos, etc.

A história é longa. Por hora fico por aqui, mas deixando estes poucos, toscos e aglomerados conjuntos de palavras para reflexão.
Selito SD

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