(Pubilcação original)
Demorô, mais aí... Início o primeiro artigo de 2006, desse jeito; indo direto ao assunto. É isso mesmo: Sou bandido e estou armado.
“Esse cara é bandido oh! Objetivo” Racionais Mc´s
Já faz um tempo que chamamos nas periferias os mais chegados, aqueles que admiramos e podemos confiar, de bandido.
Mas você já reparou como o restante da sociedade usa o termo bandido pra denominar um infrator? A palavra bandido não diz nada sobre uma pessoa, a não ser que ela pertence a um bando. E esse parece ser o maior crime que alguém pode cometer, se organizar em um grupo, num bando (Há um ano escrevia, "Por que pobre não pode se organizar?").
“Axé comigo, na fé bandido” Ed Rock
Achou apenas coincidência? Então o que me diz sobre os termos quadrilha? Súcia? Facção? Enquanto a palavra rebelião apenas designa um conjunto de rebeldes.
Em inglês o termo mais utilizado é gangster, o que caracteriza o sujeito por pertencer a uma gangue. Novamente pobre reunido é mutirão, motivo de pânico. Obrigado, mestre Bernardo, por mais essa aula.
Demorô, mais aí... Início o primeiro artigo de 2006, desse jeito; indo direto ao assunto. É isso mesmo: Sou bandido e estou armado.
“Esse cara é bandido oh! Objetivo” Racionais Mc´s
Já faz um tempo que chamamos nas periferias os mais chegados, aqueles que admiramos e podemos confiar, de bandido.
Mas você já reparou como o restante da sociedade usa o termo bandido pra denominar um infrator? A palavra bandido não diz nada sobre uma pessoa, a não ser que ela pertence a um bando. E esse parece ser o maior crime que alguém pode cometer, se organizar em um grupo, num bando (Há um ano escrevia, "Por que pobre não pode se organizar?").
“Axé comigo, na fé bandido” Ed Rock
Achou apenas coincidência? Então o que me diz sobre os termos quadrilha? Súcia? Facção? Enquanto a palavra rebelião apenas designa um conjunto de rebeldes.
Em inglês o termo mais utilizado é gangster, o que caracteriza o sujeito por pertencer a uma gangue. Novamente pobre reunido é mutirão, motivo de pânico. Obrigado, mestre Bernardo, por mais essa aula.
Como bandido integrante de um bando chamado hip-hop, apresento então minhas armas.
Lembro primeiro que votamos no ano passado no referendo sobre o comércio de armas. Agora sugiro que façamos o oposto. Usarmos como arma o voto.
O voto é minha arma, e o título de eleitor meu direito a porte. Sei, tô ligado que parece conversinha. Pique esses discursos frouxo que me dá ânsia de que...: “Exerça sua cidadania, vote consciente.” Mas tiuzão, primeiro me deixe argumentar e depois tire suas conclusões.
“Meu argumento é pobre, mas a missão é nobre” *
Se você tem uns vinte e pouco anos de idade. Nasceu, como eu, enquanto o Brasil e outros países vizinhos viviam o horror da ditadura militar.
A resposta eram os grupos armados e as guerrilhas que revelaram líderes dos quais o hip-hop se inspira até hoje, como: Marighela, Lamarca, Osvaldão...
Se houvessem raper´s naquela época, certamente também seriam perseguidos.
E se a luta armada é um componente da luta política. Porque estou defendendo que a arma mais poderosa hoje, eu disse hoje, é o voto?
"Tenho seu voto. Mas não tenho a mesma cor que você" NUC
Bom o hip-hop se diz revolucionário, mas não existe movimento revolucionário sem teoria revolucionária. Então vamos dar um giro pra conhecer melhor os movimentos revolucionários pelo mundo?
“Talvez eu seja um sádico, uma anjo ou mágico. Um juiz ou réu, um bandido do céu. Malandro ou otário, insano sanguinário. Um franco atirador se for necessário. Um revolucionário.” Racionais Mc´s
Começando pela tão falada Venezuela. Hugo Chávez era um militar que tentou chegar ao poder usando as forças armadas. O plano foi derrotado, e a maneira de Chávez chegar ao poder e aplicar a Revolução Bolivariana foi através da via revolucionária das urnas. Golpes contra o Chávez foram aplicados, e os votos de referendos dando ampla vitória ao presidente venezuelano garantem seu poder.
Nelson Mandela engajado na luta contra o apartheid, ex preso político, promoveu uma grande revolução na África do Sul que teve como ponto auge justamente sua vitória eleitoral tornando-o não só presidente, mas também num dos grandes líderes vivos de nosso tempo.
Os bolivianos revelaram pelas urnas o indígena de nome Evo Morales. Apesar dos índios serem grande maioria por lá e os verdadeiros donos dessa terra, um índio chegar à presidência é fato inédito na história.
Vou citar agora uns baratos que a televisão faz questão de deixar mais confuso, mas da um ligo com atenção é vai perceber que anda acontecendo algo incrível pelo mundo.
O IRA que luta pela libertação da Irlanda do Norte, entregaram suas armas para participarem do processo eleitoral.
Na Espanha Zapatero venceu as eleições contra Aznar, quando este tentou se beneficiar de um atentado terrorista acusando o ETA. As evidências apontaram para membros da Al Quaeda como os verdadeiros autores do atentado. Há três anos o ETA não se envolve em atos terrorista.
O grupo armado Hamas somente sobressaiu-se sobre seu rival o Fatah na Palestina após derrota-los nas urnas. E no IRÃ o Hizbollah (Partido de Deus) tem interesse com o apoio do Hamas de por em prática a chamada Revolução Islâmica.
No Iraque, os xiitas, da Aliança por um Iraque Unido, quase fazem, sozinho, a maioria no parlamento.
E em outros países da América Latina, a resposta também foi eleitoral: Como Néstor Kirchner na presidência da Argentina que viveram a poucos anos as manifestações do paneláço e hoje se recusam a pagar a dívida externa.
De Tabaré Vázquez no Uruguai. Passando pelo Chile onde as torturas da época de Pinoche ajudaram a eleger Michelle Bachelet uma mulher, socialista à presidência.
“Pense no Haiti” Caetano e Gil
O Haiti foi a primeira republica negra da história. Tem como característica um povo combatente, e já são mais de 30 os golpes de estados que este país sofreu. A ação mais revolucionária que poderia acontecer num país desses envolto ao caos sem governo e com todas suas instituições falidas seria o eleger um presidente. E fizeram isso nas urnas e nas ruas, com ajuda de uma missão da ONU, solicitada pelos próprios haitianos liderada por brasileiros.
Haitiana vota em Porto Príncipe.
Ricardo Seitenfus enviado do governo brasileiro ao Haiti, diz: "Houve dois momentos históricos no Haiti: o nascimento do país, em 1804, e, em 7 de fevereiro, [com a eleição] o nascimento da democracia".
É com caderno e lápis que se constrói uma nação
No Brasil o hip-hop junto a Seppir esteve a frente da campanha “Pense no Haiti, Zele pelo Haiti”. Encerrada com um show em São Paulo com grupos como MV Bill, Face da Morte e DMN entre outros, a entrada eram materiais escolares que estão sendo destinados ao povo haitiano.
Alguns irmãos do próprio hip-hop fizeram campanha contra a campanha dizendo que o Brasil no Haiti esta a serviço estadunidense e que o único interesse brasileiro é em ocupar uma cadeira no conselho de segurança da ONU. Eu tive a oportunidade de conversar com filhos de haitiano que moram nos EUA. E no início eles também tinham opinião semelhante, mas depois de eu passar o pouco que conheço sobre a missão terminamos a conversa com o pedido de que não deixássemos de fazer exatamente o que estávamos fazendo.
Se existe uma unanimidade no Haiti, está é com certeza no hip-hop. Se chama Wyclef Jean, fundador do grupo Fuggees junto com Lauryn Hill e Prax. Clef visita sempre o país que nasceu. Sobre as eleições ele diz: ”O que aconteceu foi revolucionário. As pessoas queriam votar e conseguiram” e acrescenta; “O Brasil sensibilizou o Haiti, colocou a mão sobre o povo haitiano e disse: "Queremos vê-los melhor"”
Mesmo que trabalhemos com a idéia de que o que esta em jogo é a cadeira no conselho de segurança na ONU. É preciso saber o que tem de tão especial nessa tal cadeira. Essa vaga nada mais é do que ter direito a um voto. Vai vendo o poder do voto! Numa cúpula onde oito países decide o rumo do planeta.
Vivemos num mundo muito intolerante, onde por exemplo, charges podem dar início a uma guerra. E enquanto o mundo ocidental acusam os Islâmicos de extremistas por incendiarem embaixadas e provocarem mortes. Os mesmos ocidentais dizem que não abriram mão da liberdade de imprensa. Mesmo que esta insulte os valores de um povo e provoque mortes. Óia só como esse voto no conselho da ONU pode causar ou evitar mais mortes que muitas armas juntas!
A brava Cuba é o único país do planeta que sabe o que é viver 50 anos com embargo dos EUA. Sua grande vitória hoje são os 182 votos a 4 contra o bloqueio econômico que conseguiu na Organizações das Nações Unidas.
E como anda a quebrada?
Lula, perdeu três eleições. Tido como incapaz, analfabeto, não poderia ser presidente... Três anos depois do retirante nordestino, metalúrgico ser eleito presidente do Brasil, o medo da oposição é de não ter candidato competitivo nas próximas eleições.
Zulaiê Cobra, deputada do PSDB, recentemente declarou: "Lugar de bandido é na cadeia. Ele [se referindo a Dirceu] chefiou uma quadrilha". Em seguida, completou: "Tem outro bandidão que vai sair: é o Lula".
Lembra-se do começo do texto do que falei sobre bandido e quadrilha? Leia novamente a frase dessa Cobra e olha como ela usa devidamente os termos.
Você pode até dizer: - Tudo bem, Toni: realmente vários grupos armados trocaram bombas, rifles, fuzis e pistolas automáticas pelo voto. Mas nós sempre votamos e o que mudou?
E se eu te perguntar qual foi a primeira vez que houve uma sucessão presidencial no Brasil? Deixa eu explicar melhor; quando foi que um presidente eleito passou a faixa a outro presidente eleito? Você talvez responda que não é bom em história e nem de guardar datas, mas chutaria algo lá pra mil oitocentos e bolinha... Certo? Errado, porque somente na eleição de 2002 com Fernando Henrique e Lula que vivemos uma transição entre dois presidentes eleitos pelo voto. A cultura de eleger presidente e que este termine seu mandato é algo que ainda que não estamos habituado.
Recentemente ouvi: - Se um moleque de 16 anos pode votar, também poderia ser preso.
Apesar de não concordar com a idéia, a frase demonstra o medo desta arma chamada voto. Caso não tenha ainda, há tempo de pegar seu porte, ou melhor, tirar o título de eleitor. E mesmo o preso tem direito de votar, direito que não é permitido. Dessa forma o preso se assemelha a um exilado, com bem diz Dexter: "Exilado sim, preso não."
"Dos Vida Loka da história, eu sou um a mais que te faz ver a paz como soro eficaz"*
Bom só num adianta achar que o voto sozinho resolve todos os problemas. Existe pelo menos duas belas exceções a regra a primeira é no México com o movimento Zapatista que lança a “Outra Campanha”. Propondo uma nova forma de se fazer política surgida a partir dos encontros e discussões do próprio povo, Emílio Gennari, autor do livro “EZLN – Passos de uma rebeldia” lança a seguinte idéia: “Os Zapatistas querem construir com a sociedade civil uma forma de fazer política que não se limite ao voto, que seja baseada no princípio de ‘mandar obedecendo’. Uma política onde o cidadão se sinta responsável pelo mundo em que vive e não apenas transferir uma responsabilidade para uma autoridade de governo."
A segunda exceção são as Farc na Colômbia. Mas Farc é Farc. E se um dos guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, ouvissem isso talvez dissessem: - Se Farc é Farc, hip-hop é hip-hop. Tendeu?
"Ódio do mundo, eu vi em todo filme do Platoon" *
Os EUA podem vencer militarmente mas não pode governar todo o planeta. O melhor exemplo é o Iraque, no qual mísseis teleguiados, bombas inteligentes e todas as armas de última geração, conseguiram derrubar o poder local mas não consegue fazer com que um iraquiano reconheça um governo do qual ele não elegeu e não defende seus direitos.
Se fossem feito nos EUA a recontagem dos votos na Flórida os estadunidenses também não aceitariam serem governado por um "presidente" do qual não elegeram.
Bom só me resta agradecer pelo voto de confiança em ler esse meu artigo.
Mas como disse o hip-hop não deve se bastar em votar. Deve também cobrar, debater, saber o que esta sendo feito. E mais...
...ousarmos nos candidatar.
É tudo nosso!
_________
Nota
* Dexter com Mano Brown e Função
Toni C., DJ e produtor. Co-autor dos vídeos independentes Juventude Perdida, Raça Irracional e Zona Caliente, Santiago de Cuba Hip-Hop. Organizador do livro Hip-Hop a Lápis e membro da equipe do Portal Vermelho. Acesse o arquivo de artigos do autor clicando aqui,
É com caderno e lápis que se constrói uma nação
No Brasil o hip-hop junto a Seppir esteve a frente da campanha “Pense no Haiti, Zele pelo Haiti”. Encerrada com um show em São Paulo com grupos como MV Bill, Face da Morte e DMN entre outros, a entrada eram materiais escolares que estão sendo destinados ao povo haitiano.
Alguns irmãos do próprio hip-hop fizeram campanha contra a campanha dizendo que o Brasil no Haiti esta a serviço estadunidense e que o único interesse brasileiro é em ocupar uma cadeira no conselho de segurança da ONU. Eu tive a oportunidade de conversar com filhos de haitiano que moram nos EUA. E no início eles também tinham opinião semelhante, mas depois de eu passar o pouco que conheço sobre a missão terminamos a conversa com o pedido de que não deixássemos de fazer exatamente o que estávamos fazendo.
Se existe uma unanimidade no Haiti, está é com certeza no hip-hop. Se chama Wyclef Jean, fundador do grupo Fuggees junto com Lauryn Hill e Prax. Clef visita sempre o país que nasceu. Sobre as eleições ele diz: ”O que aconteceu foi revolucionário. As pessoas queriam votar e conseguiram” e acrescenta; “O Brasil sensibilizou o Haiti, colocou a mão sobre o povo haitiano e disse: "Queremos vê-los melhor"”
Mesmo que trabalhemos com a idéia de que o que esta em jogo é a cadeira no conselho de segurança na ONU. É preciso saber o que tem de tão especial nessa tal cadeira. Essa vaga nada mais é do que ter direito a um voto. Vai vendo o poder do voto! Numa cúpula onde oito países decide o rumo do planeta.
Vivemos num mundo muito intolerante, onde por exemplo, charges podem dar início a uma guerra. E enquanto o mundo ocidental acusam os Islâmicos de extremistas por incendiarem embaixadas e provocarem mortes. Os mesmos ocidentais dizem que não abriram mão da liberdade de imprensa. Mesmo que esta insulte os valores de um povo e provoque mortes. Óia só como esse voto no conselho da ONU pode causar ou evitar mais mortes que muitas armas juntas!
A brava Cuba é o único país do planeta que sabe o que é viver 50 anos com embargo dos EUA. Sua grande vitória hoje são os 182 votos a 4 contra o bloqueio econômico que conseguiu na Organizações das Nações Unidas.
E como anda a quebrada?
Lula, perdeu três eleições. Tido como incapaz, analfabeto, não poderia ser presidente... Três anos depois do retirante nordestino, metalúrgico ser eleito presidente do Brasil, o medo da oposição é de não ter candidato competitivo nas próximas eleições.
Zulaiê Cobra, deputada do PSDB, recentemente declarou: "Lugar de bandido é na cadeia. Ele [se referindo a Dirceu] chefiou uma quadrilha". Em seguida, completou: "Tem outro bandidão que vai sair: é o Lula".
Lembra-se do começo do texto do que falei sobre bandido e quadrilha? Leia novamente a frase dessa Cobra e olha como ela usa devidamente os termos.
Você pode até dizer: - Tudo bem, Toni: realmente vários grupos armados trocaram bombas, rifles, fuzis e pistolas automáticas pelo voto. Mas nós sempre votamos e o que mudou?
E se eu te perguntar qual foi a primeira vez que houve uma sucessão presidencial no Brasil? Deixa eu explicar melhor; quando foi que um presidente eleito passou a faixa a outro presidente eleito? Você talvez responda que não é bom em história e nem de guardar datas, mas chutaria algo lá pra mil oitocentos e bolinha... Certo? Errado, porque somente na eleição de 2002 com Fernando Henrique e Lula que vivemos uma transição entre dois presidentes eleitos pelo voto. A cultura de eleger presidente e que este termine seu mandato é algo que ainda que não estamos habituado.
Recentemente ouvi: - Se um moleque de 16 anos pode votar, também poderia ser preso.
Apesar de não concordar com a idéia, a frase demonstra o medo desta arma chamada voto. Caso não tenha ainda, há tempo de pegar seu porte, ou melhor, tirar o título de eleitor. E mesmo o preso tem direito de votar, direito que não é permitido. Dessa forma o preso se assemelha a um exilado, com bem diz Dexter: "Exilado sim, preso não."
"Dos Vida Loka da história, eu sou um a mais que te faz ver a paz como soro eficaz"*
Bom só num adianta achar que o voto sozinho resolve todos os problemas. Existe pelo menos duas belas exceções a regra a primeira é no México com o movimento Zapatista que lança a “Outra Campanha”. Propondo uma nova forma de se fazer política surgida a partir dos encontros e discussões do próprio povo, Emílio Gennari, autor do livro “EZLN – Passos de uma rebeldia” lança a seguinte idéia: “Os Zapatistas querem construir com a sociedade civil uma forma de fazer política que não se limite ao voto, que seja baseada no princípio de ‘mandar obedecendo’. Uma política onde o cidadão se sinta responsável pelo mundo em que vive e não apenas transferir uma responsabilidade para uma autoridade de governo."
A segunda exceção são as Farc na Colômbia. Mas Farc é Farc. E se um dos guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, ouvissem isso talvez dissessem: - Se Farc é Farc, hip-hop é hip-hop. Tendeu?
"Ódio do mundo, eu vi em todo filme do Platoon" *
Os EUA podem vencer militarmente mas não pode governar todo o planeta. O melhor exemplo é o Iraque, no qual mísseis teleguiados, bombas inteligentes e todas as armas de última geração, conseguiram derrubar o poder local mas não consegue fazer com que um iraquiano reconheça um governo do qual ele não elegeu e não defende seus direitos.
Se fossem feito nos EUA a recontagem dos votos na Flórida os estadunidenses também não aceitariam serem governado por um "presidente" do qual não elegeram.
Bom só me resta agradecer pelo voto de confiança em ler esse meu artigo.
Mas como disse o hip-hop não deve se bastar em votar. Deve também cobrar, debater, saber o que esta sendo feito. E mais...
...ousarmos nos candidatar.
É tudo nosso!
_________
Nota
* Dexter com Mano Brown e Função
Toni C., DJ e produtor. Co-autor dos vídeos independentes Juventude Perdida, Raça Irracional e Zona Caliente, Santiago de Cuba Hip-Hop. Organizador do livro Hip-Hop a Lápis e membro da equipe do Portal Vermelho. Acesse o arquivo de artigos do autor clicando aqui,
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