segunda-feira, 5 de outubro de 2009

IJEXÁ


Ossain – fonte: http://pt.netlogstatic.com/

Ijexá em português (escreve-se Ijesá na ortografia Yoruba), são um sub-grupo étnico dos Yorubas.

Ijexá é uma nação do Candomblé, formada pelos escravos vindos de Ilesa na Nigéria, em maior quantidade na região de Salvador, Bahia.

O Ijexá resiste atualmente como ritmo musical presente nos Afoxés. Dentro do Candomblé é essencialmente um ritmo que se toca para os Orixás, Oxum, Ossain, Ogum, Logum-edé, Exu, Oba, Oyá-Yansan e Oxalá.

Ritmo suave mas de batida e cadência marcadas de grande beleza, no som e na dança. O Ijexá é tocado exclusivamente com as mãos, os aquidavis ou baquetas não são usados nesse toque, sempre acompanhado do Gã (agogô) para marcar o compasso. O Afoxé Filhos de Gandhi da Bahia, é talvez o mais tenaz dos grupos culturais brasileiros na preservação desse ritmo. Eles basicamente só tocam Ijexá e assim ele se mantém vivo, tornando-se uma Herança de África, viva aqui na América Latina.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

SALVE NOSSA GENTE
(Fábio e Selito)

Vamos reverenciar
A esse povo que batalha
Que alimenta essa fornalha
Que tem lenha pra queimar
Traz na carne a navalha
Mas não cansa de lutar

Salve a nossa gente!

Que luta, que sonha, que vive, que sente
Tem capacidade, é inteligente,
Enfrenta a vida olhando de frente,
Tem sempre uma história pra contar.

Salve a nossa gente!

Dos descaminhos
A que é conduzida e posta a perder
Dos vis abutres
Dos chupins, dos vampiros, dos chacais
Da gentalha
Que alimenta o seu subdesenvolver
Da ingerência dos patrões,
Dos chefes neoliberais
Das algemas, dos grilhões
Que tanto insistem prender

Salve a nossa gente.
(contra canto)
Preta, índia, mestiça, sofrida
Preta, índia, mestiça, aguerrida


GRITO DE LIBERDADE
(Fábio Goulart e Selito SD)

O negro no cativeiro
O negro na escravidão
Lutou pela liberdade,
Chamado nêgo fujão
Formou nova sociedade,
Quilombo era a solução

Êêêêêê ganga zumba, ê dandara, ê zumbi

Êêêêê ôôôô
Um grito ecoa no tempo
Acorda negro que o seu dia chegou

E o negro acordou
Contra a adversidade
Vem lutando noite e dia
A tristeza se combate com alegria
Preservando suas origens
Vencerá qualquer demanda
Negro canta, negro dança, negro samba

Samba ê, samba ê, samba ê, ê, ê, samba!

E batendo seu tambor
Faz valer sua verdade
Afirmando noite e dia
Sua beleza, sua riqueza com energia
Candombe, maracatu
Candomblé, jongo e umbanda
Negro canta; negro dança; negro samba

Samba ê, samba ê, samba ê, ê, ê, samba!

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