O samba-enredo, também chamada de samba de enredo, é um sub-gênero do Samba moderno, surgido no Rio de Janeiro na década de 1930, feito especificamente para o desfile de uma escola de samba.
Modalidade de samba que consiste em letra e música criadas a partir do resumo do tema escolhido como enredo da escola de samba.
Considera-se como primeiro samba-enredo, um samba da Unidos da Tijuca cantado no desfile de 1933, embora haja controvérsias sobre o assunto.
Até 1947 as escolas de samba cantavam durante o desfile, dois ou três sambas que não faziam alusão ao enredo. Composto de um refrão pronto anteriormente e, durante o desfile, eram feitas improvisações. Em 1946, a instituição que, à época, organizava os desfiles das escolas de samba, proibiu a improvisação, exigindo que todas usassem o samba-enredo, que já havia surgido, sendo cantado eventualmente por algumas escolas.
Ficou famoso neste ano o caso da escola de samba Prazer da Serrinha, que ensaiou o samba-enredo "Conferência de São Francisco" (de autoria de Silas de Oliveira e Mano Décio da Viola), mas no momento do desfile acabou por apresentar um samba de terreiro, o que levou a escola a uma má colocação e precipitou o surgimento da dissidência Império Serrano, no mesmo ano.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Lopes, Nei. Sambeabá – O samba não se aprende na escola. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.
COLORADO DO BRÁS
Catopê do Milho Verde de escravo a Rei da Festa
(Rona Gonzaguinha/ Xixa/ Dom Marcos/ Edinho/ Minho)
Quilombo espalhou suas raízes
E fez sua semente germinar
Em ricas terras mineiras
Do milho verde vem o canto pelo ar
Grupos de negros legendários
Catopés tradicionais
Fazem do festejo do Rosário
Cenários dos nossos ancestrais
É bambaquerê que faz o corpo remexer
É bambabalá que sacode pra lá e pra cá
É arruda e guiné espantando todo mau olhar
Em forma de quilombo na avenida
Colorado se agita no desfile principal
E vem, vem mostrar ao mundo inteiro
Que o negro brasileiro
Canta e livre faz seu carnaval
Cantando amor eu vou, porque feliz estou
É que a felicidade não tem cor.
É manhã de paz
Que abraça e faz as peles mais unidas
Que beleza, não criou raças
Deus apenas criou vidas
NENÊ DA VILA MATILDE
Palmares, raiz da liberdade
(Armando da Mangueira - Jangada)
Olha o tombo
É samba de conga e tem dendê
Chegou novo quilombo
E o seu nome é Nenê
Oiá princesa, Zumbi oiá
A nobreza de Palmares...
Viemos exaltar
É claridade...
Brilha a raíz da liberdade
Zumbi lutou...
Até que a morte o libertou
E uma nova aurora conquistou
Ôôô, se ouvia um feroz clamor...
Ôôô, se cuida branco
Que o negro não tem senhor
Do terrível horror do cativeiro
Ao explendor
Palmares um quilombo pioneiro
Superou a dor
O negro soube se unir
Ao índio e ao branco pobre
Eram três raças a sorrir
Era um Brasil mais nobre
Modalidade de samba que consiste em letra e música criadas a partir do resumo do tema escolhido como enredo da escola de samba.
Considera-se como primeiro samba-enredo, um samba da Unidos da Tijuca cantado no desfile de 1933, embora haja controvérsias sobre o assunto.
Até 1947 as escolas de samba cantavam durante o desfile, dois ou três sambas que não faziam alusão ao enredo. Composto de um refrão pronto anteriormente e, durante o desfile, eram feitas improvisações. Em 1946, a instituição que, à época, organizava os desfiles das escolas de samba, proibiu a improvisação, exigindo que todas usassem o samba-enredo, que já havia surgido, sendo cantado eventualmente por algumas escolas.
Ficou famoso neste ano o caso da escola de samba Prazer da Serrinha, que ensaiou o samba-enredo "Conferência de São Francisco" (de autoria de Silas de Oliveira e Mano Décio da Viola), mas no momento do desfile acabou por apresentar um samba de terreiro, o que levou a escola a uma má colocação e precipitou o surgimento da dissidência Império Serrano, no mesmo ano.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Lopes, Nei. Sambeabá – O samba não se aprende na escola. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.
COLORADO DO BRÁS
Catopê do Milho Verde de escravo a Rei da Festa
(Rona Gonzaguinha/ Xixa/ Dom Marcos/ Edinho/ Minho)
Quilombo espalhou suas raízes
E fez sua semente germinar
Em ricas terras mineiras
Do milho verde vem o canto pelo ar
Grupos de negros legendários
Catopés tradicionais
Fazem do festejo do Rosário
Cenários dos nossos ancestrais
É bambaquerê que faz o corpo remexer
É bambabalá que sacode pra lá e pra cá
É arruda e guiné espantando todo mau olhar
Em forma de quilombo na avenida
Colorado se agita no desfile principal
E vem, vem mostrar ao mundo inteiro
Que o negro brasileiro
Canta e livre faz seu carnaval
Cantando amor eu vou, porque feliz estou
É que a felicidade não tem cor.
É manhã de paz
Que abraça e faz as peles mais unidas
Que beleza, não criou raças
Deus apenas criou vidas
NENÊ DA VILA MATILDE
Palmares, raiz da liberdade
(Armando da Mangueira - Jangada)
Olha o tombo
É samba de conga e tem dendê
Chegou novo quilombo
E o seu nome é Nenê
Oiá princesa, Zumbi oiá
A nobreza de Palmares...
Viemos exaltar
É claridade...
Brilha a raíz da liberdade
Zumbi lutou...
Até que a morte o libertou
E uma nova aurora conquistou
Ôôô, se ouvia um feroz clamor...
Ôôô, se cuida branco
Que o negro não tem senhor
Do terrível horror do cativeiro
Ao explendor
Palmares um quilombo pioneiro
Superou a dor
O negro soube se unir
Ao índio e ao branco pobre
Eram três raças a sorrir
Era um Brasil mais nobre
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